quarta-feira, 13 de abril de 2016

Dizem que é uma espécie de desporto




http://www.jn.pt/i/5123702.html

Dizem as crónicas que depois de ter caído, o lutador português levou nove (9) nove murros seguidos na cabeça, sem esboçar reacção e antes do "árbitro" interromper o combate.

Dois mil anos depois das lutas até à morte dos gladiadores nos circos romanos, ainda assistimos a estas barbaridades, agora  convenientemente enquadradas enquanto "desporto" e com isso desculpadas.

Há uma grande diferença. Tecnicamente, os lutadores, ao contrários dos seus remotos antepassados, não são escravos, são só profissionais, ou o que quer que isso queira dizer.

No resto, a multidão ululante continua sedenta de sangue, o dinheiro das apostas ainda é o motor do espectáculo e os "managers" gerem o negócio e a carreira dos pobres diabos.

Dois mil anos depois das lutas até à morte, os coliseus agora têm transmissão televisiva, publicidade nas horas mortas e patrocínios de marcas respeitáveis.

Só a desumanidade continua na mesma.

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